O diretor de Gestão Corporativa da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), Leandro Xingó, representou o Brasil na World Atomic Week , encontro que aconteceu na última semana, em Moscou, na Rússia. O evento internacional reuniu as principais lideranças mundiais e empresas do setor nuclear.
O evento central da World Atomic Week promoveu o diálogo sobre o “Balanço de recursos da energia nuclear no futuro: como abastecer as usinas nucleares?”. Ao lado de especialistas de alto nível da indústria, provenientes da IAEA (Agência Internacional em Energia Nuclear, sigla em inglês), WNA (Associação Nuclear Mundial, sigla em inglês), além de representantes da Rússia, China e Cazaquistão, o diretor apresentou o papel do Brasil na cadeia global de suprimento de urânio.
Os dados reforçam o protagonismo brasileiro, sendo que o Brasil possui a sétima maior reserva de urânio do mundo, com cerca de 232.813 toneladas de U₃O₈ em reservas conhecidas. A mina de Caetité (BA) lidera atualmente a produção nacional, com capacidade de até 800 toneladas/ano após expansão. Outro destaque é o projeto Santa Quitéria (CE), com previsão de iniciar operações em 2027 e produzir cerca de 2.300 toneladas/ano, em parceria com a INB e a Galvani.
Além da mineração, o Brasil domina a tecnologia de ultracentrifugação para enriquecimento isotópico e avança com a expansão da Usina de Enriquecimento de Urânio em Resende (RJ), rumo à autossuficiência no fornecimento de combustível nuclear para as usinas de Angra 1, 2 e 3.
Leandro Xingó destacou o papel estratégico do Brasil na cadeia de suprimento da energia nuclear. Em um contexto de transição energética global, em que cresce a demanda por fontes limpas, confiáveis e sustentáveis, o Brasil se posiciona como um ator-chave devido às suas vastas reservas de urânio e ao domínio de tecnologias críticas do ciclo do combustível nuclear. “Temos uma oportunidade histórica de consolidar o Brasil como fornecedor seguro e estratégico de insumos nucleares para o mundo. O país reúne recursos naturais, competência técnica e compromisso com a paz, pilares fundamentais para liderar com responsabilidade essa nova etapa do setor nuclear”, afirmou Xingó durante sua participação no debate.
Conferência Anual Final da Plataforma Nuclear dos BRICS
Xingó também participou como debatedor na Conferência Anual Final da Plataforma Nuclear dos BRICS, que teve o objetivo de avaliar os resultados das atividades da Plataforma em 2025 e definir o plano de ação para os próximos anos, promovendo o intercâmbio de experiências e a cooperação entre os países membros dos BRICS no desenvolvimento e na aplicação pacífica da energia nuclear.
Durante a Conferência Anual dos BRICS, Xingó reforçou a importância da energia nuclear para o presente e futuro comum. “Por isso, o Brasil seguirá contribuindo ativamente com esta Plataforma, com os demais parceiros dos BRICS e com a construção de uma agenda nuclear que seja responsável, inclusiva e guiada pelos princípios da paz e da prosperidade compartilhada”, finalizou o diretor.
A participação da ENBPar na World Atomic Week reforça o comprometimento do Brasil com a promoção da energia nuclear como ferramenta essencial para um futuro energético sustentável. A empresa foi reconhecida, durante a conferência, pela sua contribuição à consolidação da Plataforma dos BRICS como um espaço estratégico de cooperação multilateral.
O diretor de Gestão Corporativa da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), Leandro Xingó, representou o Brasil na World Atomic Week, evento internacional que reúne as principais lideranças e empresas do setor nuclear. Xingó participou também como debatedor na Conferência Anual Final da Plataforma Nuclear dos BRICS, que teve como objetivo avaliar os resultados das atividades da Plataforma em 2025 e definir o plano de ação para os próximos anos, promovendo o intercâmbio de experiências e a cooperação entre os países membros dos BRICS no desenvolvimento e na aplicação pacífica da energia nuclear.
Durante a Conferência Anual dos BRICS, Xingó reforçou a importância da energia nuclear para o presente e futuro comum. “Por isso, o Brasil seguirá contribuindo ativamente com esta Plataforma, com os demais parceiros dos BRICS e com a construção de uma agenda nuclear que seja responsável, inclusiva e guiada pelos princípios da paz e da prosperidade compartilhada”, finalizou o diretor.
Brasil na cadeia global de suprimento de urânio
No encontro que reuniu especialistas e lideranças globais, o diretor apresentou, durante sua participação no debate, dados que reforçam o protagonismo brasileiro: o Brasil possui a sétima maior reserva de urânio do mundo, com cerca de 232.813 toneladas de U₃O₈ em reservas conhecidas. A mina de Caetité (BA) lidera atualmente a produção nacional, com capacidade de até 800 toneladas/ano após expansão. Outro destaque é o projeto Santa Quitéria (CE), com previsão de iniciar operações em 2027 e produzir cerca de 2.300 toneladas/ano, em parceria com a INB e a Galvani.
Além da mineração, o Brasil domina a tecnologia de ultracentrifugação para enriquecimento isotópico e avança com a expansão da Usina de Enriquecimento de Urânio em Resende (RJ), rumo à autossuficiência no fornecimento de combustível nuclear para as usinas de Angra 1, 2 e 3.
Leandro Xingó destacou o papel estratégico do Brasil na cadeia de suprimento da energia nuclear. Em um contexto de transição energética global, em que cresce a demanda por fontes limpas, confiáveis e sustentáveis, o Brasil se posiciona como um ator-chave devido às suas vastas reservas de urânio e ao domínio de tecnologias críticas do ciclo do combustível nuclear. “Temos uma oportunidade histórica de consolidar o Brasil como fornecedor seguro e estratégico de insumos nucleares para o mundo. O país reúne recursos naturais, competência técnica e compromisso com a paz, pilares fundamentais para liderar com responsabilidade essa nova etapa do setor nuclear”, afirmou Xingó.
A participação da ENBPar na World Atomic Week reforça o comprometimento do Brasil com a promoção da energia nuclear como ferramenta essencial para um futuro energético sustentável. A empresa foi reconhecida, durante a conferência, pela sua contribuição à consolidação da Plataforma dos BRICS como um espaço estratégico de cooperação multilateral.
