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Os sete integrantes da turma ZUPT vão ajudar a levar o conteúdo de eficiência energética ao público infantil

Projeto ZUPT leva consumo consciente de energia para salas de aula

Aprender sobre energia e meio ambiente por meio de experiências inovadoras que vão levar os estudantes a refletir sobre o consumo consciente do insumo é a proposta do projeto ZUPT – A Energia da Vida. Metodologia educacional desenvolvida pelo Procel, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, sob gestão da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), em parceria com o Centro de Cultura, Informação e Meio Ambiente (CIMA), o ZUPT pretende formar cidadãos atentos, estimulando e apoiando o ensino da eficiência energética e da cidadania na educação básica.

Após testes, o projeto começará a ser implementado no dia 22 de outubro, na área de concessão da Energisa Cataguases, na Zona da Mata mineira. O ZUPT fará parte de ações educativas das concessionárias de energia de todo o país, tendo como público-alvo estudantes da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental e os educadores de escolas públicas e privadas. “O ZUPT é uma grande ferramenta para formação das gerações futuras. O uso consciente de energia precisa ser trabalhado desde a infância”, afirma o presidente da ENBPar, Silas Rondeau.

As experiências proporcionadas pelo ZUPT podem ser presenciais e digitais, atendendo às diversas singularidades das escolas e do  público-alvo, estudantes e educadores de todo o país. Um kit com de quebra-cabeças gigantes, lupas, blocos coloridos magnéticos, dados interativos que contam histórias e figurinos para teatralização, entre outra peças, permite a interação física. O conteúdo digital inclui jogos de corpo criativo e dança, games, podcasts de contação de histórias, vídeos explicativos e de animação, história gamificada animada, incluindo um laboratório virtual para experimentos científicos.

Todo o conteúdo do ZUPT foi desenvolvido em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Plano Nacional de Educação (PNE) e está relacionado aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). Além de experiências inéditas que serão oferecidas para escolas de todo o Brasil, a metodologia ZUPT traz um formato de aplicação inovador para os educadores.

A partir das especificações técnicas e de conteúdo de cada experiência (são quase 50 possibilidades), os educadores — grandes mentores e cocriadores do projeto — poderão escolher de maneira não linear, aquela ou aquelas que mais se adaptem às suas turmas, permitindo, assim, que cada grupo de estudantes tenha a sua própria jornada no ensino da eficiência energética e da cidadania planetária. Os educadores terão acesso ao material digital por meio de uma plataforma online, que contará também com a gravação do curso de formação na metodologia proposta, além de ferramentas de suporte tecnológico para auxiliar na aplicação do projeto em sala de aula.

Personagens – Para que as crianças e adolescentes se identifiquem com as experiências propostas e as inovações pedagógicas do projeto, foi criada a Turma ZUPT, com sete personagens que abordarão o tema de forma interativa, sensorial e emocional: Nina, Benjamim, Luzia e Toni, quatro alunos entre 5 e 11 anos de idade da Escola Cidadão Planetário; o professor Albert; a engenheira eletricista Damiana; e o Chocante, um cãozinho vira-lata. São as personagens que ilustram este texto.

Os personagens, com múltiplas idades e competências, foram criados dentro de uma perspectiva de diversidade, valorizando os vários estudantes que existem em escolas espalhadas por todo Brasil. A história se passa em uma ilha cheia de magia, a Ilha Maravilha, onde tudo pode acontecer. A cada aprendizado da Turma ZUPT, uma ponte é construída abrindo-se uma passagem para um novo mundo.

As crianças vão se reconhecer nos personagens e aprender, a cada aventura, algo importante para colocar em prática na vida real. “Aplicar o Zupt em sala de aula foi muito divertido! As crianças, desde o primeiro momento, apresentaram grande identificação com os personagens e as experiências físicas e digitais que fizemos juntos proporcionaram a aprendizagem significativa”, diz Priscila Gabriel, coordenadora pedagógica dos anos iniciais no Colégio dos Santos Anjos, do Rio de Janeiro, onde foi aplicado o projeto-piloto.